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Como as gerações estão moldando o cenário do áudio? E 6 dicas para as marcas usarem o canal a seu favor.

Como as gerações estão moldando o cenário do áudio? E 6 dicas para as marcas usarem o canal a seu favor.
Elaine Venga
nov. 25 - 5 min de leitura
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Quando o Zahg Academy me convidou para falar sobre "Revolução da voz", estávamos nos preparando para o lançamento do Zahgcast – podcast oficial da Zahg que traz uma infinidade de conteúdos relacionados ao universo do Marketing Digital e convida várias figuras relevantes do mercado para um bate-papo leve, descontraído e cheio de informação.

Fiquei tão feliz que achei interessante e oportuno, antes mesmo de falar de PODCAST e seus números, falar o quanto o ÁUDIO desempenhou um papel essencial nessa revolução pela qual estamos passando. 

Nesse período de pandemia, vivenciamos um ano de 2020 de “Alerta Cultural” onde nos deparamos com eventos interrompidos, cinemas e teatros fechados e aquela insegurança sobre o futuro da arte por um longo período.

Já em 2021, com a aceleração do online e da consciência de que seria possível retomar a vida por uma nova perspectiva digital, o momento foi chamado de “Renascimento Cultural”.

Cada um sentiu a pandemia à sua maneira, e hoje, quando se fala de usar o canal da voz e do som para se expressar: seja ouvindo, comunicando ou interagindo, nota-se que diferentes gerações estão moldando o cenário do ÁUDIO. Tudo isso foi possível pela percepção de que o mesmo se tornou ferramenta aliada ao bem-estar,  associada por muitos a saúde mental, equilíbrio e satisfação.  

Começamos a nos cansar das más notícias e parando de devorar conteúdos relacionados à pandemia em modo "full time". TV, WhatsApp, alertas de mensagens e vídeos sobre o tema já estavam nos deixando insensíveis.  Começamos então a escolher canais mais imersivos, que possibilitam "novas vivências" e novas conexões. 

Para embasar essa conversa, um documento muito relevante foi a Pesquisa Culture Next - do Spotify Advertising, que dividiu esse público principalmente em dois grupos: as Gerações Z (16 a 25) e Millennials (26 a 40) para mostrar o desafio em comum de reconstruir a cultura a partir do zero. 

De acordo também com o estudo, 97% dos Millenials e 71% da Geração Z usam o áudio para REDUZIR O ESTRESSE.

Ambos criam uma mistura holística de conteúdos para combinar com seu ESTADO DE ESPÍRITO, transitando tranquilamente entre todos os formatos: Podcasts + Meditações + Playlists Musicais.

87% dos Millennials brasileiros veem o áudio como um recurso de SAÚDE MENTAL.

80% da Geração Z se sente mais centrada e mais feliz ao ouvir suas músicas e podcasts preferidos e acreditam que o áudio não é só diversão, é parte do MENU DE BEM ESTAR SOCIAL.

E ambas:

Sintonizam experiências auditivas para se REGULAREM, SE EXPRESSAREM E CURAREM A SI MESMOS.

Buscam hoje podcasts com mais diversidade de conteúdo, trazendo mais experimentação para sua rotina diária. 

Estão criando, descobrindo e revisitando conteúdo, construindo comunidades e passando o microfone para vozes que no passado não eram ouvidas. 

Podcasts e seus números

Houve um aumento de 78% entre os Millennials e 103% entre a Geração Z no consumo de podcasts na comparação com 2020. As categorias de Podcasts que tiveram aumentos acima da média foram "Saúde Mental", "Espiritualidade", "Auto ajuda" e Saúde - conforme dados primários do Spotify. 

2/3 dos millennials e da geração Z no mundo disseram que ouvem podcasts semanalmente.

Podcasters são denominados pelo público como autênticos, acessíveis e confiáveis. Trazem maior proximidade e líderes de quase todas as áreas culturais estão usando esse meio para criar laços mais fortes. 

 

Quais as melhores dicas para o desafio das marcas frente a essa nova manifestação cultural:

  1. Se tornar parte do cotidiano - incorporando como o público o áudio nas suas rotinas de atração e dando voz a vozes que antes eram sub-representadas.
  2. Seguir seu ritmo - gerar receptividade fazendo a mensagem corresponder ao estado de espírito do ouvinte. 
  3. Alinhar com o conteúdo que os ouvintes mais gostam - criar a associação positiva com a marca.
  4. Aprender enquanto se distrai - podcasts são um portal para um novo tipo de escola. Oferecer gatilhos com informações curtas são uma boa estratégia de captação. 
  5. Criar campanhas colaborativas com inclusão dos fãs no processo criativo- com as redes sociais a colaboração entre músicos, podcasters, público e marcas está mudando o som da cultura. 
  6. Usar a tecnologia para entender públicos - a segmentação por afinidade cultural é uma forma de direcionar os usuários com base nas suas interações intencionais com o conteúdo em torno de vários momentos culturais. 
     

Portanto, as gerações hoje têm no áudio um canal de conforto, de equilíbrio, de conexão consigo mesmo e com os outros. Com a pandemia e a aceleração digital,  começaram a buscar mais diversidade, dar valor a outras vozes, compartilhar suas opiniões e querer ser ouvido.

Tendo esses fatores como condição, buscam canais que se representem, que entendam seu espírito e tragam aquele acolhimento que tanto desejam agora. Querem conexão com seus apresentadores e quando gostam, querem participar comentando nas redes, fazendo parte da escolha do conteúdo e até mesmo na co-criação produtiva. Então o momento de usar esse canal para falar com o público é extremamente oportuno, tanto na confecção de um podcast quanto na divulgação de marcas que falem a mesma língua desses amantes do áudio. 

Gostou da leitura? Comente, compartilhe ou veja outros textos meus por aqui.

 

 

 

 

 

 

 


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