No Dia do Anunciante, gostaríamos de convocar todos vocês para uma reflexão sobre o mercado, suas tendências e desafios. As transformações constantes da publicidade, a pandemia e outras variáveis ainda vão refletir bastante sobre como fazer comunicação no mundo. Definitivamente, o momento é outro, logo as demandas são outras.
Nesse contexto, o papel do anunciante é crucial, pois ele poderá apontar com propriedade a direção a ser seguida. No entanto, antes de tudo, é preciso compreender o que a tecnologia pode oferecer e, sobretudo, estudar sempre o ativo mais importante de uma corporação: as pessoas. Assim como sinaliza o nosso entrevistado de hoje, é preciso:
Manter-se atualizado e sem jamais perder o interesse genuíno pelo comportamento humano.
Marcus Bastianello Barroso
Para entender melhor o papel do anunciante, seus desafios, expectativas e relação com parceiros, vamos ler um pouco sobre o que Marcus Bastianello Barroso, Gerente de Marketing da FAAP, tem para compartilhar conosco. Garantimos que a sua leitua valerá muito a pena!
Dia do Anunciante: expectativas, desafios e parcerias
ZA - Quais são as principais expectativas de um anunciante ao iniciar uma campanha de comunicação?
MBB - Em primeiro lugar, é que seja entregue para as audiências corretas de uma forma eficiente no aproveitamento do valor investido. Com isso, é possível garantir que a mensagem desempenhe bem o seu papel, seja ele estimular demanda, gerar conhecimento de marca, corrigir alguma falha de percepção do público, entre outros.
ZA - Com relação ao contexto pandêmico, quais foram os desafios do anunciante?
MBB - Não só no contexto da pandemia, mas levando em consideração que temos, pela primeira vez, cinco gerações de pessoas convivendo e consumindo. O principal desafio é segmentar as audiências e as mensagens tendo em vista um público cada vez mais refratário à propaganda e sendo exaustivamente bombardeado por mensagens em diferentes meios.
ZA - Na relação anunciante e martech, qual é o papel essencial do primeiro?
MBB - Manter-se atualizado e sem jamais perder o interesse genuíno pelo comportamento humano. Por mais que as tecnologias avancem, essas movimentações devem estar a serviço da nossa personalidade e da cultura que cada ciclo geracional imprime e influencia nos demais. É fundamental fazer uso de pesquisas recorrentemente, entender a fundo o perfil do cliente e buscar constantemente ligar à marca às necessidades funcionais e aspiracionais do público, mantendo-a sempre útil e necessária.
É sempre proveitoso aprender com um especialista, não é? A partir daqui, gostaríamos de conhecer as experiências de vocês sendo anunciante ou estando na outra ponta desse relacionamento, sendo uma agência, por exemplo. Vamos falar?!